Nativa do litoral de São Paulo e Rio de Janeiro, a clúsia pode ter o porte de arbusto ou arvoreta, podendo atingir 6 metros de altura se não for podada. Sua folhagem é bastante ornamental, apresentando folhas rígidas, brilhantes em forma de gota. Ela tem uma característica interessante: é capaz de absorver gás carbônico durante a noite, tendo assim uma fotossíntese mais eficiente e uma grande proteção contra a desidratação. As flores são pequenas e brancas, e a espécie é dióica, isto é, apresenta plantas macho e fêmea separadas. A floração ocorre na primavera e verão. Os frutos pequenos atraem os passarinhos.

Tem ampla utilização paisagística, sendo excelente para a implantação de cercas vivas e renques rústicos e resistentes, principalmente no litoral, onde outras plantas encontram dificuldade em se adaptar. Também pode ser plantada em vasos em terraços ou ambientes internos, além de arbustos informais isolados ou em grupos no jardim.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil e leve, com regas periódicas. As podas devem ser regulares para manter o porte da planta arbustivo. Multiplica-se facilmente por estaquia, alporquia ou por sementes.

Nome Científico: Clusia fluminensis
Nomes Populares: Clúsia,
Família: Clusiaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico,Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene